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quinta-feira, 5 de julho de 2012
PROJETO LEITURA FILÓSOFICA DO PIBID / FILOSOFIA / UFMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA
PIBID / CAPES
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
SUBPROJETO LEITURA FILOSÓFICA
São Luis
2012
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“Talvez possamos dizer que a filosofia é igual às outras formas
de conhecimento, porque ela é um conjunto de procedimentos da consciência
humana que, ordenados de certa forma, procuram produzir respostas, o mais
garantidas possíveis, para questões com as quais os seres humanos se deparam em
suas vidas, ou para questões que eles se fazem quando se põem a pensar mais
atentamente” (LORIERI).
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SUMÁRIO
______________________________________________________
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
1.1
Título:
Leitura Filosófica
1.2
Membros: Abiasleia
Almeida, Denise Araújo, Deysielle Costa das Chagas, Fábio Coimbra, Jardelma
Alves de Araújo, José Roberto Carvalho da Silva, Lídia Maria Correia Valois, Priscila
de Oliveira Silva, Rafael de Sousa Pinheiro.
1.3
Instituição: Universidade Federal do Maranhão
1.4
Programa: Bolsa
de Iniciação à Docência
1.5
Mantenedora:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
1.6
Escola campo: Complexo Educacional Governador Edson Lobão (CEGEL)
1.7
Supervisor da escola: Profa. Sâmia Lima
1.8
Coordenador
do PIBID/Filosofia: Prof. Dr. Almir Ferreira Junior
1.9
Curso: Filosofia
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2 INTRODUÇÃO
O PIBID
(Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) é um programa da
CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) voltado,
especificamente, para os cursos de graduação em licenciatura no intuito
promover assim a difusão dos seus valores e dignidades enquanto partes
constitutivas do processo educacional como no todo. Desse modo, é válido
ressaltar que um dos intentos do programa consiste em proporcionar uma
convivência maior dos graduandos com o cotidiano da função docente. Igualmente,
de forma inovadora e diversificada, visa construir e apresentar propostas
estimulantes e transformadoras, que possam – de algum modo (por meio de um
processo de interferência) – complementar, ou atender as necessidades do
processo ensino-aprendizagem das escolas da rede pública para fins de
construção de uma educação diferenciada e que corresponda aos fins da educação
básica tal como exposta na LDB 9394/96. Cabe ainda aqui salientar uma das
características fundamentais do programa que é a de oferecer aos futuros
professores a participação em experiências metodológicas e práticas docentes.
Para fins de
produção de melhores resultados, o PIBID/Filosofia da UFMA composto de um total
de 20 (vinte) membros (ou bolsita) dividiu-se em dois subgrupos constituídos de
10 membros que desenvolvem atividades em duas escolas da rede publica estadual
de educação básica. Os dois subgrupos trabalham atualmente com dois subprojetos
versando, um, sobre “Filosofia e Arte” e, outro, sobre “Leitura Filosófica”. É
com este ultimo que aqui nos ocuparemos buscando precisar seus detalhas,
objetivos, metodologias e fundamentos. Em suma, buscaremos lançar mão de seus
pressupostos para mostrar a consistência de sua proposta.
Do ponto de
vista dos primeiros resultado, o projeto “Leitura Filosófica” (que é uma
proposta do subgrupo dos 10 pibidianos que desenvolve atividades no CEGEL –
Colégio Estadual Governador Edson Lobão, em São Luís.) foi pensado no sentido
de ser, em princípio, uma proposta de trabalho didático com “Oficina de
Leituras Filosóficas”, por meio da análise de obras de filósofos e outros
textos em geral, tendo como finalidade sensibilizar os alunos à prática da
problematização filosófica. Esta proposta surgiu após observações e aplicação
de questionários em sala de aula, com objetivo de analisar a relação dos alunos
com as aulas de filosofia dentre outras metas. Então, a partir do diagnóstico
percebeu-se que para os alunos daquela escola (CEGEL), as aulas de filosofia
parecia algo estranho a sua realidade. Nesse sentido, levantou-se a hipótese de
que a razão disso (ou uma das) devia-se à carência de leitura e de reflexão
suficiente – por parte dos alunos – para perceber que a filosofia não dista de
suas realidades e que, portanto, se bem trabalhada, não deve aparece algo
estranho. Nessa perspectiva, o grupo “Leitura Filosófica” decidiu rever e
reformular a sua proposta de trabalho. Após varias discussões, a proposta foi
amadurecida e, finalmente, ampliada.
Expandida sua
meta, o alvo do grupo passou a ser uma proposta de leitura filosófica a cerca
de múltiplos elementos como, por exemplo, textos, músicas, vídeos, filmes, etc.
Desse modo, a proposta do grupo transcendia uma simples atividade de leitura de
textos filosóficos, os quais, descontextualizados, implicam em peso para os
alunos que – não tendo vivido ainda uma profunda experiência conceitual com os
textos e a história da filosofia – acabam muitas vezes por não entender nada (o
que não deixa de ser uma das razões pela quais eles concluem pelo
distanciamento entre a filosofia e suas malhas sociais).
Dados esses
entraves, uma das primeiras preocupações do grupo “Leitura Filosófica”
consistiu em reverter esse quadro. Para isso procurou-se tomar como apoio os
pensadores, ou teóricos do ensino da filosofia no ensino médio. Uma das
propostas que aqui cabe destacar é a de Silvio Gallo que propõem a organização
da aula de filosofia em quatro momentos, sendo que cada um se constitui como pré-requisito
para o outro. O primeiro é a sensibilização, o segundo, a problematização, o
terceiro a investigação e, o quarto, a conceituação. Pela proposta de Galo, o
texto só entra no ultimo momento da aula de filosofia. Ou seja, o texto é (ou
deve ser) apenas uma forma de complemento a reflexão e ao aprendizado. Se bem
trabalhada, a proposta de Gallo pode fazer aparecer efeitos positivos e
imediatos. Cremos que um dos nossos atuais desafios é justamente o de por isso
em prática. Para tanto, não podemos perder de vista as metodologias vigentes,
isto é, as atuais e mais utilizadas. Igualmente relevante é mantermo-nos a par
dos novos resultados dos pesquisadores dessa linha. Certamente é grande o nosso
desafio que, nem por isso, abate nossos ânimos.
Afirma-se
constantemente que o surgimento da filosofia se dá no espanto, o thaumázein grego. No entanto, como
questiona Silvio Gallo e Walter Kohan, esse tipo de afirmativa se torna
inadequada numa sociedade espetaculosa, onde o espanto está mais para uma ferramenta
de consumo do que para uma “expressão de uma subjetividade privilegiada
admirada perante o espetáculo do mundo”.
Vivemos numa sociedade massificada, marcada pelos avanços
tecnológicos e pela atuação da mídia que tem contribuído para transformar o
espanto em rotina. Mas o que esse mercado de consumo ainda não conseguiu fazer
foi acabar com a insatisfação perante o estado de coisas.
Há uma
linha comum na origem do filosofar socrático-platônico e o que leva muitas
pessoas à filosofia: algo não está bem na ordem social; há mal-estar e
insatisfação diante de nossa vida em sociedade. (GALLO; KOHAN, 2000. p.187)
É nessa
insatisfação com a aparente ordem social que está a raiz do filosofar, enquanto
ato de pensar a partir de uma inquietação dada. Diante deste aspecto, a
filosofia (enquanto produto do espanto e do filosofar) assume um papel
transformador à medida que sua construção pressupõe uma atividade de pensamento
crítico através do qual tudo é questionado. É nesse ensejo que se faz necessária
uma leitura filosófica (leia-se uma leitura crítica) da realidade.
Pensada dentro
dos parâmetros pedagógicos do ensino da filosofia no ensino médio, essa prática
de leitura filosófica assim pensada vem à luz como uma meta a ser implantada,
ou somada às que existem. Ademais, cremos que essa implantação porta um caráter
revolucionador à medida que modifica a estrutura de percepção do mundo e da
realidade. Desse modo, acreditamos que é justamente nesse aspecto que a
proposta de leitura filosófica e quanto reflexão crítica (ou, talvez, sua
implantação) se nos mostra aqui como revestida de um desafio a ser superado.
Movidos pelo
desejo de colaborar na construção de um processo ensino-aprendizagem voltado à
aquisição de um aprendizado consistente, foi que pensamos em um trabalho
voltado para a leitura filosófica não só de textos filosóficos, mas também de
uma série de elementos que vão da música ao cinema, como forma de interpretação
da realidade.
2.1
OBJETIVO
GERAL: Desenvolver prática de leituras como experiências de reflexão filosófica.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ø Ler textos filosóficos de modo significativo;
Ø Ler de modo filosófico textos de diferentes estruturas e
registros, bem como músicas, filmes, etc;
Ø Estabelecer a interação entre a leitura filosófica e a realidade
do aluno.
O PIBID tem
por finalidade colher resultados relevantes em relação ao processo
ensino-aprendizagem em Filosofia no Ensino Médio. Desse modo, esta proposta de
trabalho endossa a concepção de que o entendimento da realidade do aluno se
constitui (ou pode se constituir) como ponto de partida fundamental em direção
à meta que se pretende atingir. Neste sentido, exaltamos e buscamos lançar mão
de algumas teorias educacionais. Uma delas é a pedagogia kantiana, a partir da
qual percebe-se que educar não é uma ação que convém a todos, mas,
especificamente, àqueles que portam aptidões necessárias para entrar na alma do
aluno (leia-se – aqui –: o mundo do aluno, o seu contexto histórico
existencial, sua realidade, seus conflitos, suas alegrias e suas tristezas). Em
outros termos (e em analogia) significa isto que o mundo do aluno é como uma
casa de portas fechadas na qual só pode entrar aquele que está em posse da
chave que lhe abre as portas.
Além das
referidas acima, julgamos também relevante – para fins de enriquecimento da
proposta de leitura filosófica – as questões referentes ao ensino de filosofia
tal como tratadas por Alejandro Cerletti em sua obra O ensino de filosofia como problema filosófico, na qual discorre
sobre a implementação de alguns recursos didáticos planejados no sentido de
facilitar a atividade docente. De acordo com ele, “o ponto de início será
refletir sobre o problema que está na base: o que se entende por ensinar
filosofia [...]”. Cremos que a discussão referente a esse problema está apta a
ajudar na elaboração de melhores propostas de trabalho na medida em que
potencializa a construção de uma concepção ou de um significado para o ensino
de filosofia, neste caso, no ensino médio.
À medida que o
PIBID incentiva à docência, consideramos digna de apreciação a concepção de
Cerletti segundo a qual, “ensinar implica assumir um compromisso e uma
responsabilidade muito grande, [e que] um bom docente será aquele que se situa
a altura dessa responsabilidade [...].” e ainda, “[que] os melhores professores
são aqueles capazes de ensinar em condições diversas”. Significa isso que terão
que repensar sempre “no seu dia a dia os próprios conhecimentos”. Acreditamos essas
interpretações contemplam não somente a proposta de leitura filosófica (na medida
em que se propõe auxiliar os alunos na interpretação e compreensão de suas
realidades), mas também todo o PIBID em seu propósito de incentivo à docência.
Complementarmente,
dispomos de outras relevantes referências teóricas, das quais não podemos aqui
abrir mão. Entre estas destacamos Walter Kohan (já referido), Marilena Chauí e
Silvio Gallo (também já referido) dentre outros. Trata-se de estudiosos da área
da educação, indubitavelmente, aptos a contribuir para o enriquecimento do
projeto Leitura Filosófica, na medida em que pretende instigar o aluno a fazer
uma leitura crítica da realidade que lhe circunda. A leitura crítica (ou
filosófica) aqui referida não se trata apenas de uma leitura de simples textos.
É, além disso, ler tudo que lhe demonstra sentido, como por exemplo, um filme,
uma imagem, uma situação, uma história ou estória, uma música, e assim por
diante. Não mantemos, portanto, o foco na mera explicação de conteúdos, mas sim
no estabelecimento de uma relação destes com a realidade dos alunos. Nesse
sentido, Kohan (2009, p. 24) – apontando Sócrates como modelo de professor de
filosofia – refere que “[...] este não concebe a filosofia como um saber, mas
como uma relação com o saber, com base na qual uma série de práticas pode
desenvolver-se”.
Dado que a
proposta de leitura filosófica constitui – em sua essência – um esforço
empreendido no sentido de superar o distanciamento que há entre a filosofia e a
realidade dos alunos (tal como diagnosticado), aportar-nos-emos em alguns
pressupostos hermenêuticos (especificamente ricoeurianos) para sustentarmos a
idéia de que é na superação dessa distância – que medeia o contexto do autor e
a do leitor – que o texto escrito a tanto tempo pode ter sentido para o aluno.
Desse modo, cumpre ressaltar que a proposta de leitura filosófica não exclui a
atividade interpretativa uma vez que a leitura nunca deixa de ser uma forma de
interpreção. E, sendo assim, o projeto vale-se também do método hermenêutico.
É válido lembrar
que o leitor – ao entrar em contato com o texto – traz consigo suas
experiências, vivências, convicções, enfim, sua bagagem intelectual, que lhe
servirá de base para a compreensão da mensagem. Em contrapartida, o autor
também imprimiu no texto suas vivencias. Nessa perspectiva, ler é nada mais que
um empreendimento no intuito de aproximar dois mundos diferentes em que um não
anula o outro, como esclarece Roger Chartier (1996, p. 78): “[ler é] antes de
mais nada dá a leitura o estatuto de uma prática criadora, inventiva, produtora
e não anulá-la ao texto lido, como se o sentido desejado por seu autor devesse
inscrever-se no espírito de seus leitores”. Cabe ressaltar que estar no mundo é
estar submetido a uma praticar de leitura que se faz constante. Pois, a cada
instante é necessário refletir, adquirir novas ideias, reforçar ou abandonar
convicções, o que fazemos tanto pelo uso da razão quanto da imaginação.
Cumpre
destacar que em nossa proposta de leitura filosófica não julgamos fidedigna e
nem relevante a necessidade de doutrinar os alunos com filosofias. Antes, apraz-nos a ideia de auxiliá-los na busca, ou na
construção, daquilo que – em sentido próprio – denominamos autonomia. E isto,
sem dúvida, confere sentido da filosofia na prática educacional.
Para fins de
esclarecimento, convém precisar que o que chamamos aqui de autonomia é, para
melhor compreensão, o caráter voluntário e participativo do aluno. A
participação do aluno é um dos grandes desafios da “Leitura Filosófica”, é uma
constante em nossas atividades, e por isso precisamos situar o aluno no seu
lugar enquanto indivíduo que tem algo a dizer, para – a partir de suas
experiências – podermos dar início ao processo de reflexão. E isso só é
possível num ambiente democrático, onde não há inibição de nenhuma das partes.
Desse modo o
aluno precisa estar livre para dizer “não”, numa postura negativa ao senso
comum. Esta postura “negativa” é denominada por CHAUÍ (2000) de primeira fase
da postura crítica filosófica; a segunda postura é a chamada “positiva”, isto
é, uma indagação sobre o que são as coisas, os fatos, os valores, etc. Nessa
perspectiva, Chauí (2000, p. 9) refere:
Ao tomar essa distância,
estaria interrogando a si mesmo, desejando conhecer por que cremos no que
cremos, por que sentimos o que sentimos e o que são nossas crenças e nossos
sentimentos. Esse alguém estaria começando a adotar o que chamamos de atitude
filosófica. (grifo da autora).
É valido dizer
que o que se busca com este projeto de Leitura Filosófica é muito mais que
aquilo que aqui poderíamos chamar de uma simples decodificação de signos e
interpretações de mensagens. Para alem disso, pretende-se uma leitura de mundo,
ou seja, de tudo aquilo que está direta ou indiretamente relacionado à vida
cotidiana. Assim, a prática de leitura que propomos aqui constitui um projeto
audacioso na medida em que – transcendendo os textos – se propõe a ser também
uma proposta de leitura de poemas, de um quadro, uma ilustração dentre outros. Desse
modo, o que se busca é nada mais que a criação de circunstâncias favoráveis
para que o aluno se dê conta da relevância da filosofia ao entendimento do seu
cotidiano e de si à medida que lhe possibilita uma auto compreensão enquanto
individuo singular e social. Esta leitura pode se dar tanto na escola, quanto
em casa vendo o noticiário, lendo uma poesia, assistindo a um filme, ou
escutando uma musica. É nesse contexto que se faz possível uma leitura critica
da realidade por parte do aluno na medida em que pensa sobre ela. Será justamente
nesse aspecto que o projeto Leitura Filosófica cumprirá os objetivos e metas a
que se propôs perseguir.
Em suma, vale
aqui referenciar Kant: “não se ensina filosofia, ensina-se a filosofar”. E
ainda, “os alunos devem ir à escola não para aprender pensamentos dos outros, mas
para aprender a pensar”. Certos de que um dos objetivos da educação é formar o
cidadão para a vida em sociedade, mover-nos-emos pelo princípio de que a
filosofia – em sendo aqui uma leitura de mundo – tem muito a contribuir no que
a isso diz respeito. Destarte, percebe-se que o conceito de leitura – tal como
apresentado – é amplo e não se restringe a um determinado ato.
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Tomar-se-á
como ponto de partida, uma pesquisa bibliográfica e leitura sistemática, de
autores que trabalhem a questão da “Leitura Filosófica”, bem como, de material
didático e quaisquer outros pertinentes ao tema proposto. Nesse sentido, as
estratégias de pesquisa se desenvolverão, em princípio, com base em livros,
artigos, material da internet, monografias, e outros documentos relacionados a
essa temática.
Posteriormente,
a metodologia consistirá em uma intervenção por meio da aplicação de textos,
músicas, dinâmicas, vídeos e ilustrações que estejam sempre relacionados com o
conteúdo de filosofia a ser trabalhado em sala de aula.
Através destes
aplicativos, buscaremos artifícios que possam levar os alunos ao exercício
reflexivo e prático da leitura filosófica a partir de uma compreensão
transformadora da atividade do pensar para além da sala de aula, ou seja,
praticar a leitura que os façam perceber elementos que estejam diretamente no
seu próprio convívio social. Desse modo, para fins de enriquecimento
metodológico, tomaremos como apoio duas etapas iniciais do método do filósofo
educador Sílvio Gallo, a saber, a sensibilização
(momento essencial na atividade do pensar filosófico e que prepara os alunos
para a etapa posterior) e a problematização
(momento em que se objetiva transformar o tema da aula em problema, no intuito
de promover a participação dos alunos a partir de questionamentos por eles suscitados).
Nossa estratégia – ao lançar mão desses elementos – será promover uma
articulação entre os conteúdos trabalhados em sala e o contexto existencial dos
alunos para que eles vejam que a filosofia não é algo tão distante assim de
suas realidades.
Cumpre
ressaltar que o método de estudo utilizado durante o desenvolvimento desse
projeto pode ser denominado de método hermenêutico. Consiste este na
interpretação de obras (textos, músicas, dinâmicas, vídeos e ilustrações)
escolhidas de acordo com as questões propostas, as quais venham fundamentar o
tema e elucidar as questões abordadas ao longo do desenvolvimento do mesmo.
Centro de Ensino
Governador Edson Lobão – CEGEL
Professora
(Supervisora): Sâmia Lima
Plano de Curso –
Filosofia - 1° Ano matutino
1.
Atitude
Filosófica;
2.
O que
é Filosofia;
3.
A
origem da Filosofia;
4.
Períodos
e campos de investigação da filosofia grega;
5.
Principais
períodos da História da Filosofia;
6.
Aspectos
da Filosofia Contemporânea;
7.
Os
vários sentidos da palavra;
8.
A
atividade racional e suas modalidades;
9.
A
razão: inata ou adquirida?
10. A razão na Filosofia Contemporânea;
11. Ignorância e verdade;
12. Buscando a verdade.
CHARTIER, Roger. A
história ou a leitura do tempo. Tradução de Cristina Antunes. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2009.
__________. Práticas da Leitura. Trad. Cristiane Nascimento. São
Paulo: Estação Liberdade, 1996.
_________. Os livros resistirão às
tecnologias digitais.
Disponível em: <https://www.google.com.br/#hl=pt-BR&sclient=psy-ab&q=Os+livros+resistir%C3%A3o+%C3%A0s+tecnologias+digitais&oq=Os+livros+resistir%C3%A3o+%C3%A0s+tecnologias+digitais&aq=f&aqi=g1&aql=&gs_l=serp.3..0.254455l254455l4l255838l1l1l0l0l0l0l494l494l41l1l0.frgbld.&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_cp.r_qf.,cf.osb&fp=d8a9dd3f2b1b4337&biw=1280&bih=899
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FABBRINI, Ricardo Nascimento. O ensino de filosofia: a leitura e o acontecimento.
Disponível em: <https://www.google.com.br/#hl=pt-BR&output=search&sclient=psy-ab&q=O+ENSINO+DE+FILOSOFIA%3A+A+LEITURA+E+O+ACONTECIMENTO+Ricardo+Nascimento+FABBRINI1&oq=O+ENSINO+DE+FILOSOFIA:+A+LEITURA+E+O+ACONTECIMENTO+Ricardo+Nascimento+FABBRINI1&aq=f&aqi=&aql=&gs_l=hp.3...1979l1979l0l3050l1l1l0l0l0l0l288l288l21l1l0.frgbld.&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_cp.r_qf.,cf.osb&fp=d8a9dd3f2b1b4337&biw=1280&bih=899>.
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GOMES, Erick Vinicius Santos. A educação na ética kantiana. In: Filosofia: Ciência & Vida, nº 32, ano 2009, p. 8-15.
LORIERI, Marcos Antônio. Filosofia
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RICOEUR, Paul. O Conflito
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SALOMON Marlon Jeison. Roger Chartier e a
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SILVEIRA, Renê J. T;
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São Paulo: Loyola, 2007. (Coleção filosofar é preciso)
SOARES, Magda. NOVAS PRÁTICAS DE
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Disponível em: <https://www.google.com.br/#hl=pt-BR&sclient=psy
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Acesso em: 10 de Abril de 2012.
SOUZA, Thaís, Rodrigues de. O ensino de
filosofia e a viabilidade do uso de textos filosóficos no nível médio.
STRIQUER, Marilúcia dos Santos Domingos. O MITA DA CAVERNA: uma leitura semiótica proposta a alunos do
ensino médio.
__________________
Os autores
________________________________________________________
ABIASLEIA COSTA ALMEIDA
Graduanda do sétimo período em
Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail: abiasleia_almeida@hotmail.com
________________________________________________________
DENISE ARAÚJO
Graduanda do oitavo período em
Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail: denise_ara2010@hotmail.com
________________________________________________________
DEYSIELLE COSTA DAS CHAGAS
Graduanda do quarto período em
Filosofia pela universidade Federal do Maranhão
E-mail: deysiellechagas@hotmail.com
________________________________________________________
FÁBIO COIMBRA
Graduando do sétimo período
(fatorial) em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail: antaresf84@yahoo.com.br
________________________________________________________
JARDELMA ALVES DE ARAÚJO
Graduanda do oitavo período em
Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail: delminhaalves@hotmail.com
________________________________________________________
JOSÉ ROBERTO CARVALHO DA SILVA
Graduando do quarto período em
Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail: j.roberto-10@hotmail.com
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LÍDIA MARIA CORREIA VALOIS
Graduanda do oitavo período em
Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão; é bolsista do PIBIC e bolsista
voluntária do PIBID
E-mail: lidiavalois@hotmail.com
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NATHALIA SALAZAR
Graduanda do oitavo período em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail: nathalia.salazar23@yahoo.com.br
________________________________________________________
PRISCILA DE OLIVEIRA SILVA
Graduanda do quarto período em
Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail: prih.o@hotmail.com
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RAFAEL DE SOUSA PINHEIRO
Graduando do sexto período (fatorial) em Filosofia pela
Universidade Federal do Maranhão
E-mail: rafasemnada@hotmail.com
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